“Tarifa, eu? Só se for na China!”

    

 Como Donald Trump transformou tarifas em armas, guerra comercial em espetáculo e a diplomacia em um reality show.

História Viva com a Prof.ª Socorro Macêdo

    Durante o governo Trump, os Estados Unidos embarcaram numa aventura econômica que fez Wall Street suar frio e os economistas arrancarem os cabelos (os que ainda tinham). O ex-presidente, conhecido por sua sutil delicadeza e uso moderado do Twitter (só que não), decidiu que o melhor jeito de "tornar a América grande novamente" era entrar numa guerra — mas não qualquer guerra. Era uma guerra comercial, com tarifas como munição e a China como vilã de novela.

    Trump olhou para o mundo, botou seu boné vermelho e pensou: "Por que dialogar, se eu posso taxar?" E assim começou a era das tarifas relâmpago: alumínio? Taxa nele! Aço? Tarifa de 25%! Produtos chineses? Taca-lhe pau! Celulares, brinquedos, até rabanetes se pudessem.

    A lógica trumpiana era simples: se os produtos importados ficarem caros, os americanos vão comprar produtos... que também são caros, mas pelo menos têm bandeirinha dos EUA. O problema? Empresas americanas começaram a sofrer, agricultores perderam mercados, e o preço do boné "Make America Great Again" quase dobrou (ok, esse último é ficção — mas poderia ser verdade).

    Na relação com a China, a coisa escalou mais rápido que treta em grupo de família no WhatsApp. Pequim revidou com tarifas próprias, e logo parecia que estávamos assistindo a uma partida de tênis tarifário, com cada lado devolvendo a bolinha (e um pouco de ressentimento) com força total.

    Enquanto isso, Trump chamava isso de “negociação”, como se jogar uma granada numa sala fosse apenas “mexer com a energia do ambiente”. As tarifas impostas afetaram cadeias de suprimentos globais, levando a um aumento nos custos de produção para muitas empresas americanas dependentes de componentes importados. Além disso, a guerra comercial resultou em retaliações que prejudicaram as exportações agrícolas dos EUA, impactando negativamente o setor agrícola americano.

    E o povo? Confuso. Parte achava que era tudo parte de um plano mestre — tipo um xadrez 4D. Outra parte achava que o plano era tão aleatório quanto escolher ministros com base no número de seguidores no Instagram.

    No fim das contas, a política tarifária de Trump foi, no mínimo, divertida para quem gosta de emoção econômica. Para os analistas, foi um episódio de "Black Mirror"; para os historiadores, um prato cheio de memes.

    Conclusão? A guerra comercial talvez não tenha tornado a América mais “grande”, mas certamente tornou as manchetes mais interessantes. E no reality show da política global, Trump foi, sem dúvida, o participante que ninguém conseguia parar de assistir. A guerra comercial EUA-China gerou incertezas no mercado financeiro e afetou o crescimento econômico global.


História Viva com av Prof.ª Socorro Macêdo!!🤣

História Viva com a Prof.ª Socorro Macêdo

Professora Licenciada em História com especialização em Gestão Escolar. Trabalhei por 26 anos na rede municipal. Gosto de aprender sobre Educação e tecnologia.

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